terça-feira, 1 de setembro de 2009

Crônica Slz



3x4


Afinal por que as pessoas vivem complicando as coisas? Porque não podem encarar a vida com maior naturalidade? Sexta-feira em uma conversa com um colega universitário discorríamos sobre como as pessoas atribuem significados complexos as obras de arte. -Cara será que toda essa discussão sobre significação dessas obras, o que falam delas como se fossem Shelorcky Holmes tupiniquins, seria realmente o que os artistas queriam passar? Respondi-lhe que assim como a vida, as obras só nos significam aquilo que nossos olhos querem ver. Quantos de nós ao nos depararmos com um menor sinal de fracasso, não nos desesperamos como se aquilo fosse o final do mundo. Quando tomamos tal atitude mostramos o quanto não sabemos da vida, essas pequenas pedras no caminho são provações e encarando-as como tal, só temos a crescer em nossa jornada. Ao invés de perdemos tempo dando complexidade a vida, deveríamos vivê-la com simplicidade e lembrarmos que um dos maiores homens da História, Jesus Cristo, viveu em uma época atrasada e mesmo assim soube tirar de seu sofrimento sua fortaleza. Sabe aqueles livros que você lê e ficar louco de vontade que os outros leiam, assim é o livro Ser como o rio que flui..., de Paulo Coelho, ele na verdade é uma coletânea de textos avulsos do autor publicados em blogs e revistas, que a pedido de seus leitores foi reunido ali. Ao acabar a leitura dessa coletânea você passa a ver que a vida é cheia de provações e se você não estiver preparado ela te derruba, afinal como diz o autor: "_Todo ser humano tem direito de duas bênçãos, a saber: a benção de acertar e a de errar. No segundo caso, sempre existe um aprendizado que o conduzirá ao caminho certo" A seguir um dos textos do livro: todos os direitos reservados ao Autor Paulo Coelho Destruindo e reconstruindo Sou convidado a ir a Guncan-Gina, onde existe um templo zen-budista. Quando chego - lá, fico surpreso: a belíssima estrutura está situada no meio de uma imensa floresta, mas com um gigantesco terreno baldio ao lado. Pergunto a razão daquele terreno, e o encarregado explica: _ È o local da próxima construção. A cada vinte anos, destruímos este templo que você está vendo, e o reconstruímos ao lado. Desta maneira, os monges carpinteiros, pedreiros e arquitetos têm possibilidade de estar sempre exercendo suas habilidades, e de ensiná-las na prática aos seus aprendizes. Mostramos também que nada na vida é eterno- e que até mesmo os templos estão num processo de constante aperfeiçoamento. A mãe e filho camelo estavam conversando: _Mãe porque temos cílios tão grandes? _Há meu filho é porque o deserto é feito de areia eles ajudam a proteger nossos olhos dos grãos de areia. _Mãe porque temos duas corcovas? _Há meu filho é porque no deserto demora muito a chover, então elas servem de reservatório de água. _Certo, e por que nossas pernas são longas e nossas patas arredondadas? - Filho, certamente elas são assim para permitir caminhar no deserto. Sabe com essas pernas eu posso me movimentar pelo deserto melhor do que qualquer um! - disse a mãe, toda orgulhosa _Mãe então porque estamos em um zoológico? Moral da estória: Não adianta ter inúmeras qualidades ou características se você não está em seu ambiente, então amigo leitor, principalmente estudantes do ensino médio, siga seus instintos e sua vocação corra atrás de seus sonhos para que possa desenvolver suas aptidões, boa sorte em sua jornada. Então caro leitor seja como o rio que flui, em busca de seu motivo de existência, muitos falarão para você que seu sonho não vale à pena, que o mundo é para quem tem dinheiro, mas todos aqueles que pensam assim são vazios de natureza se escondem em máscaras de uma falsa felicidade, quem tem sonhos e imaginação nunca está sozinho, pois o universo conspira em favor deles, lembre-se cada um tem sua lenda pessoal e os que a buscam confiantes sempre as completam, lembre-se do cão da pata quebrada ele pode ser você.

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