quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Vapt Vupt Nativus



• Usando a ferramenta Google Trends, que compara as palavras mais buscadas no Google, o jornal britânico “Daily Telegraph” fez um teste curioso, confrontando os termos “Beatles” e “Jesus”. O jornal descobriu que, durante o mês de setembro – com o lançamento do game “The Beatles: Rock band” e da caixa com os discos remasterizados da banda – os Beatles foram mais populares que Jesus, pelo menos nas pesquisas do Google. O quarteto teve quase o dobro de pesquisas do que o messias cristão durante o mês. A comparação foi motivada por uma frase de John Lennon de 1966, onde ele dizia “não sei o que vai passar primeiro, o rock ou o cristianismo... nós somos mais populares que Jesus no momento”. A frase enfureceu milhares de fãs cristãos (especialmente nos EUA), que chegaram a fazer reuniões para queimar discos da banda. Lennon chegou a se desculpar mais tarde: “Me desculpem por ter dito isso. Eu não quis que isso parecesse um libelo anti-religioso”, admitiu, na época.





• Paul McCartney encabeçou a lista dos Beatles favoritos nos EUA, mas quase um quarto dos entrevistados disse não gostar do grupo de rock britânico. Além disso, três por cento dos 4.837 adultos norte-americanos consultados na pesquisa disseram não conhecer a música dos Beatles bem o suficiente para decidir. Quase 30% dos entrevistados escolheram McCartney, em comparação a 16% que escolheram John Lennon, 10% que optaram por George Harrison e 9%, Ringo Starr. Os Beatles estão desfrutando um renascimento nas paradas de sucesso graças ao relançamento dos álbuns remasterizados do grupo, visto como o mais bem sucedido de todos os tempos. Também foi lançado o game "The Beatles: Rock band", que coloca o jogador na pele dos músicos do quarteto. A banda vendeu 626 mil cópias durante a semana que terminou em 13 de setembro. "Abbey Road" e "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band" estão entre os mais vendidos.






• ONG que cuida de 22 crianças com HIV deixou de receber verba de emendas parlamentares. Imagine gerir uma casa com 22 crianças e jovens, com idade entre 4 e 17 anos e que precisam de cuidados especiais. Lucinha Araújo faz isso há 19 anos na Sociedade Viva Cazuza, ONG que criou três meses após perder o filho para a AIDS e que dá casa, comida, roupa, escola, assistência médica e amor a meninas e meninos soropositivos - em sua maioria, sem pai nem mãe. A entidade, em um imóvel em Laranjeiras, passa pela sua pior crise financeira. As despesas mensais somam R$ 60 mil, mas o dinheiro arrecadado com os direitos autorais de Cazuza, sua única receita, só cobrem 20% disso. A maior parte dos gastos é com pessoal, já que muitos profissionais dividem os quatro turnos de trabalho: cozinheiras, faxineiras, lavadeiras, enfermeiras. A dificuldade financeira levou à redução do número de babás.

Contatos

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A Sociedade Viva Cazuza se mantém a partir de direitos autorais do Cazuza, doações, eventos beneficentes e eventuais convênios com o Ministério da Saúde.

Doações

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• “Sempre que a Globo faz um especial de fim de ano, existe a possibilidade de virar uma série. E a gente torceu tanto para que isso acontecesse...”, comemora a atriz Maria Flor, que a partir do dia 1º de outubro volta ao ar como a protagonista da série “Aline”. Adaptação da tira do quadrinista Adão Iturrusgarai sobre uma garota moderna que vive em harmonia com seus namorados Otto (Bernardo Marinho) e Pedro (Pedro Neschling), a atração foi exibida em dezembro de 2008 em um “piloto” na programação e agora terá uma primeira temporada com sete episódios. Nessa nova fase a série ganhou novos personagens. Lola (Raquel Galvão), a arquiinimiga de Aline que vive flertando com seus namorados, Kelly (Bianca Comparato), a melhor amiga, e Jorge (Paulo Miklos), o pai músico de Pedro, são alguns deles.







• Mein Kampf ("Minha Luta"), o famoso livro autobiográfico e doutrinário de Adolf Hitler, foi adaptado para uma versão em mangá. A responsável é a editora japonesa East Press. A HQ é uma adaptação do livro dentro da típica linguagem dos quadrinhos japoneses, e já vendeu 45 mil exemplares no país, segundo a editora (o número é consideravelmente baixo para o mercado japonês). Em entrevista ao jornal Asahi Shimbun, um representante da East Press diz que "é um livro famoso, mas poucos o leram. Acredito que é material de estudo sobre Hitler, um homem que é sinônimo de demônio, e sobre o pensamento que o levou à tragédia". Autoridades do estado alemão da Bavária - que detém os direitos autorais sobre o livro, mesmo que a Alemanha tenha banido a obra desde 1945 - manifestaram seu desagrado com o mangá. Também ao Asahi Shimbun, dizem: "Temos problemas com o mangá como uma mídia apropriada para a apresentação crítica deste conteúdo problemático".







• A franquia Os Bad Boys, com dois filmes estrelados por Will Smith e Martin Lawrence, poderá ganhar terceiro episódio. A Columbia Pictures deixou o roteiro a cargo de Peter Craig - que atualmente escreve a adaptação do anime japonês Cowboy Bebop, a ser estrelado por Keanu Reeves. Craig também é cor-roteirista da segunda incursão de Ben Affleck como diretor, The Town. Segundo o site The Hollywood Reporter, o estúdio espera que Michael Bay (da saga Transformers) dirija a produção, após ter pilotado os dois primeiros filmes. Smith e Lawrence, que encarnaram a dupla de policiais em 1995 e 2003, também são esperados de volta, assim como o produtor Jerry Bruckheimer. De acordo com o site, todas as partes têm interesse em retornar à franquia - as cifras, no entanto, teriam que ser ser bem mais generosas desta vez.






• Aos 84 anos, B.B. King volta ao Brasil para se apresentar, informou a coluna Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, nesta sexta-feira (18). O rei do blues, que já havia anunciado o fim das turnês internacionais, deve subir ao palco do Bourbon Street, em São Paulo, no primeiro semestre de 2010. A data, porém, ainda não foi confirmada.





• “A única magia que existe é estarmos vivos e não entendermos nada disso. A única magia que existe é a nossa incompreensão.” (Caio Fernando Abreu)



Limite Branco


Escrito em 1967 e publicado pela primeira vez em 1970, o primeiro romance de Caio Fernando Abreu já antecipava as angústias que dominariam toda sua obra posterior. De construção perfeita, intensa sinceridade e verdade pessoal, Limite branco se caracteriza pelo pleno domínio da expressão que sempre esteve na base do trabalho do autor. Um relançamento imperdível para aqueles que gostam de ler um bom romance






Morangos Mofados

Morangos Mofados constitui uma das melhores obras de Caio Fernando e da literatura brasileira, nela estão presentes uma enxurrada de sentimentos dos mais cruéis, por isso apaixonantes, aos mais puros e tocantes gritos de socorro. O amor ali se mostra não como saída, mas como verdade, parafraseando Caio, como "um jardim a criar ervas daninhas". Não só o amor ao parceiro, mas também a falta de amor próprio e a decepção dos sonhos perdidos.

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