Em busca do Mago
Sendo um leitor voraz de biografias, confesso que nunca vi na literatura tupiniquim, um biografo tão bom quanto o jornalista e escritor Fernando Morais, não é a toa que a ele é atribuída a façanha de transformar em nosso país a biografia em gênero literário. Em sua mais recente obra o Mago ele narra a jornada de um dos maiores escritores mundiais o senhor Paulo Coelho, utilizando -se de uma linguagem envolvente quase cinematográfica, o autor vai "dissecando" seu biografado, desvendando os segredos do mago.
Em sua jornada de quatro anos de pedras para construir fielmente a história de Paulo Coelho, o autor engordou 10 quilos, ficou com sua barba embranquecida e sua pressão arterial atingiu picos de 18 por 15. O autor já vinha escrevendo há dois anos e meio, e o livro já estava criando forma, quando ao ler novamente o testamento do autor, ele viu uma menção há um baú guardado no quarto de empregada, no apartamento do escritor no Rio, ao qual seu conteúdo deveria ser destruído após sua morte. Seguindo seu conselho aos estudantes de jornalismo, de que todo jornalista tem que ser curioso, Fernando Morais começou uma verdadeira cruzada em busca desse tão valioso objeto, no começo Paulo Coelho desconversava dizendo que nele não havia nada de mais, apenas coisas de sua infância. Após um tempo propôs ao biografo uma ordália, como são chamadas as provas iniciais; da Ordem RAM, a qual faz parte. Disse que trocaria a chave do baú pelo nome do militar que o prendera em Ponta Grossa no ano de 1969, ao confundi-lo com um assaltante de banco e que chegou a ameaçá-lo de arrancar seu olho fora da órbita e mastigá-lo.Como Fernando Morais tem vários amigos no governo, logo descobriu o nome do criminoso: Major Índio do Brasil Lemos.
Com a descoberta Paulo Coelho teve que recompensá-lo com a chave. No baú estava um verdadeiro apanhado da história do escritor, contendo diários e fitas feitas por ele, desde sua infância com todas suas experiências, de posse desse extenso material o autor teve que recomeçar seu livro e o resultado os leitores podem conferir adquirindo essa importante obra.
Em sua jornada de quatro anos de pedras para construir fielmente a história de Paulo Coelho, o autor engordou 10 quilos, ficou com sua barba embranquecida e sua pressão arterial atingiu picos de 18 por 15. O autor já vinha escrevendo há dois anos e meio, e o livro já estava criando forma, quando ao ler novamente o testamento do autor, ele viu uma menção há um baú guardado no quarto de empregada, no apartamento do escritor no Rio, ao qual seu conteúdo deveria ser destruído após sua morte. Seguindo seu conselho aos estudantes de jornalismo, de que todo jornalista tem que ser curioso, Fernando Morais começou uma verdadeira cruzada em busca desse tão valioso objeto, no começo Paulo Coelho desconversava dizendo que nele não havia nada de mais, apenas coisas de sua infância. Após um tempo propôs ao biografo uma ordália, como são chamadas as provas iniciais; da Ordem RAM, a qual faz parte. Disse que trocaria a chave do baú pelo nome do militar que o prendera em Ponta Grossa no ano de 1969, ao confundi-lo com um assaltante de banco e que chegou a ameaçá-lo de arrancar seu olho fora da órbita e mastigá-lo.Como Fernando Morais tem vários amigos no governo, logo descobriu o nome do criminoso: Major Índio do Brasil Lemos.
Com a descoberta Paulo Coelho teve que recompensá-lo com a chave. No baú estava um verdadeiro apanhado da história do escritor, contendo diários e fitas feitas por ele, desde sua infância com todas suas experiências, de posse desse extenso material o autor teve que recomeçar seu livro e o resultado os leitores podem conferir adquirindo essa importante obra.
(Fernando Morais)
Outro fato importante sobre Fernando Morais é que seus livros sempre geram polêmicas por trazerem sempre algum segredo obscuro de seus biografados, no caso do Mago, após seu lançamento a Editora Planeta responsável por sua distribuição, foi condenada a pagar R$ 50 mil ao ex-ministro Celso Lafer, das relações exteriores. Pois no livro Fernando Morais diz que Paulo Coelho, apurou e tornou público, que Lafer pedia votos para que Helio Jaguaribe fosse eleito na Academia Brasileira de Letras, em troca de viagens, convites e medalhas. O Juiz responsável pelo processo achou que a citação causava uma repercussão negativa à imagem e podia causar “sensações psíquicas negativas” ao reclamante. A Planeta vai recorrer, pois alega que na época em que Paulo Coelho falou abertamente sobre o assunto em meios de comunicação, ele nem os meios foram processados, e o livro se limita a reproduzi-los. Outra polêmica que esse processo desperta é o de retirar livros de circulação, como já aconteceu com a biografia do cantor Roberto Carlos,as editoras do país estão apreensivas com julgamentos deste tipo e estão fazendo lobby no Congresso para que seja aprovado o projeto de lei proposto pelo Deputado Antonio Palloci (PT-SP), que dificulta esse tipo de processo.
(Ribamar de Souza e o escritor e jornalista Fernando Morais)
(Escritor Paulo Coelho)
(Celso Lafer)
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